Após o positivo fui ao posto de saúde dar início ao pré natal.
Na perda do meu outro bebê fui diagnosticada com Insuficiência Instimo Cervical, que é a condição médica onde o colo do útero se dilata e reduz antes do fim da gestação, causando parto prematuro.
Após os resultados dos primeiros exames de rotina saírem, fui diagnosticada com diabetes gestacional, na hora eu fiquei chocada. Conforme a médica foi falando os riscos que isso poderia trazer eu tremia por dentro. Com isso, fui encaminhada para fazer o pré natal na clínica de alto risco.
Chegando na consulta do alto risco a médica viu todo o meu histórico e perguntou se já havia feito a cerclagem (cirurgia onde é dado pontos no colo do útero para que a gestação possa ser levada até o fim), eu disse que não. Então ela me encaminhou para exames e já estava com dilatação, e com 18 semanas de gestação fiz a cirurgia (foto do dia) e tive que fazer repouso, o qual, fiz até o fim da gestação.
Mas mesmo com a cerclagem, com 24 semanas (seis meses) após fazer um exame, meu colo estava aberto e com a bolsa protusa, ou seja, a qualquer momento ela poderia nascer. Fui internada para tentar segurar o máximo possível. Nesse momento me bateu o desespero, as cenas do que havia vivido com o outro bebê vieram a minha mente e o medo de acontecer de novo foi inevitável. Mas quando me dei conta que estava me entregando ao desespero eu me lembrei do que Deus havia me dito: "Nunca mais morrerão ali criancinhas de poucas dias; ninguém morrerá antes de ficar bem velho". Isaías 65:20
Continua...

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