Os médicos que faziam visita no quarto variavam, e um deles, me deu alvos a serem atingidos. Primeiro chegar às 28 semanas, depois 30, 32 e que a partir das 32 todo dia seria lucro. Era angustiante ficar em repouso naquele hospital, tendo receio de tomar banho em pé, de espirrar, tossir, se espreguiçar, pois qualquer esforço mínimo poderia desencadear o trabalho de parto.
Assim fiquei internada por 70 dias e fomos vencendo semana a semana. Alguns médicos queriam nos dar alta mesmo com a situação tão delicada, mas eu batia o pé e não aceitava a alta. Durante esse tempo tive intoxicação alimentar, uma alergia que ninguém soube explicar do que era, meu colo do útero se apagou, dilatei mais, e uma restrição de crescimento na Lana veio para nos assustar ainda mais.
Ah... um detalhe importante! Sabe a diabetes que apareceu no primeiro exame? Ela nunca existiu! Eu digo que Deus "inventou" ela no exame só para que eu fosse encaminhada para a clínica do Alto Risco e pudesse fazer a cerclagem.
Um versículo me vinha em mente toda vez que algo acontecia: "Considero que os nossos sofrimentos atuais não podem ser comparados com a glória que em nós será revelada." Romanos 8:18 NVI
Continua...

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